Nas artes cênicas, atuou em grandes espetáculos tais como: “O Círculo de Giz Caucasiano” de Bertold Brecht - “O Homem Imortal” de Luiz Alberto de Abreu – “Rei Lear e Comédia dos erros” de W. Shakespeare, entre outros. Participou de produções teatrais nas peças: “A Família Addms” de Cássia Barros e “O Presidente exige mais bonecos” de Kadu Pinheiro e renomados festivais de teatro como “Isnard Azevedo” em Florianópolis.

Fez grandes cenários para Cia de Dança “Jaime Arouxa” e curtas para cinema, entre eles: “Por dentro de uma gota d’água” de Felipe Bragança e Marina Meliande, onde fez cenografia com Clara Meliande e Gustavo Bragança; - “Crianças” de Pedro Modesto e “Um dia, Um Jardim” de Mônica Brito. Como design, fez um belíssimo troféu para premiação de melhores atores teatrais no ano de 2001.

18 janeiro 2015

Brasileiro Marco Archer Foi Execultado!

Instrutor de voo livre foi morto por pelotão de fuzilamento em prisão. No país asiático, tráfico de drogas tem pena capital.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado na madrugada de domingo passado (18) na Indonésia – 15h31 de sábado (17), pelo horário de Brasília. O método de execução de condenados à pena de morte no país é o fuzilamento.

O instrutor de voo livre havia sido preso em 2003, ao tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo raio-x, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Archer conseguiu fugir do aeroporto, mas duas semanas depois acabou preso novamente. A Indonésia pune o tráfico de drogas com pena de morte.

A pena de morte neste país tem apoio da população, o que fortalece ainda mais a decisão judicial de manter a sentença e não dar a tão esperada clemência. Também, segundo eles é um meio de dizer aos Cartéis do Narcotráfico que eles não dão perdão a traficantes. O Brasil inteiro se comoveu com essa história e nas redes sociais não se falou em outra coisa. Apelos foram feitos, mas do lado indonésio parece que ninguém se sensibilizou.

Nossa presidente nesta questão não podia fazer muito, uma vez que Marco Archer legalmente cumpriu todos os quesitos de defesa segundo a justiça do país, ou seja: Teve todos os direitos legais, mas perdeu. Desta forma entendeu-se que não havia mais recursos e então seria executado e assim foi feito. Nosso país não tem pena de morte, isso pode causar certa indignação a nós brasileiros.

A presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira para o presidente Joko Widodo para fazer um apelo pessoal em favor de Moreira, mas ouviu um ‘não’ como resposta. O governo brasileiro também pediu que o papa Francisco intercedesse e, em uma derradeira tentativa de dissuadir o governo indonésio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao chefe do Ministério Público local uma solicitação de adiamento da execução. Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos também se manifestaram contra a decisão da Indonésia. (extraído da veja)

Assim que soube da possibilidade da execução iminente, uma tia de Marco pegou um voo para Jacarta, aonde, por causa das três conexões, chegou na sexta-feira (15). Ela levou uma mala com presentes, cartas e lembranças de amigos e, a pedido do próprio Marco, bacalhau da escala em Lisboa. “Espero poder me despedir do meu sobrinho e peço que rezem por ele”, dizia ela. Irmã da mãe de Marco, morta em 2011 de um câncer de pulmão que acreditava ser fruto do desespero pela libertação do filho.

Mas o Presidente linha dura não deu a tão esperada clemência e Marco foi executado. Segundo fontes na mídia, seu corpo será cremado e suas cinzas trazidas para o Brasil.


ENTENDA COMO FUNCIONA A EXECUÇÃO DE FUZILAMENTO


DESSE OCORRIDO, O QUE PODEMOS TIRAR DE EXEMPLO.

Cada País tem suas leis e suas diretrizes. Uns tem tratados com outros Países, seja de extradição ou não. Não foi o caso de Marco Archer. Em nossas leis certamente ele pegaria ai três a quatro anos de prisão e com dois anos de boa conduta já estaria na rua. Estamos acostumados com essa frouxidão e precariedade em nossa lei que é cheia de brechas, e que certamente possibilita alguém de se safar de um crime cometido. Cada País tem suas formas de conduzir leis focadas em cada infração. Na Indonésia crime de narcotráfico é tratado com pena de morte, pode até ser exagero, mas são leis locais e devemos respeitar a soberania de cada País. Uns podem achar absurdo, mas cada um tem sua forma de inibir o crime. Por exemplo: Se um usuário é pego com um cigarro de maconha, certamente ele pegará em média oito anos de prisão. Exagero? Pra ele não. Eu penso que Marco certamente sabia dos riscos que corria, sabia que o País tinha e tem duras formas de lidar com o narcotráfico. Dessa triste história o que podemos tirar de lição? Muitas coisas, mas uma delas é que quem for se envolver com esse tipo de situação e realmente está decidido a cometer esse ato criminal; que ao menos pense e avalie as leis do País onde cometerá o crime. Porque depois não adianta chorar, acreditando que terá clemência. Não aprovo esse qualquer tipo de conduta que leve ao ato criminal, mas que o sujeito pense e avalie antes de cometê-lo. Pode ser que não tenha uma segunda chance. Marco não teve. Caiu nas mãos de um presidente linha dura que ignorou quatro cartas presidenciais e a quinta respondeu com um não o pedido de clemência por parte da Presidente Dilma. Fica a lição de que esse tipo de crime não compensa. Pode compensar aqui no Brasil, onde as leis são fracas e muitas das vezes nem são cumpridas. Mas existem Países mais sérios (não que o Brasil não seja, me refiro às leis) e rígidos nas decisões. Cada País tem sua cultura, sua disciplina e sua maneira de lidar com as leis. Que o Brasil possa repensar também nessas questões e mudar suas leis que são tão ultrapassadas e tentar mudar pelo menos um pouco as condições humanitárias de nosso povo dando saúde, educação e segurança de qualidade, para que os jovens não tenham tempo para pensar em cometer atos dessa natureza e depois não parar em um corredor da morte, como foi o que aconteceu com nosso irmão brasileiro, Marco Archer.




UMA OBSERVAÇÃO.

TRECHO DA CONVERSA DE UMA ENTREVISTA DE LÚ LACERDA A UMA AMIGA DE MARCO.


Vários foram surpreendidos com a empresária Tiane Avelino, de família bastante conhecida no Rio, que publicou uma foto com Archer, antes da execução, com a legenda: “Isso não vai acontecer (a pena de morte). Tenho certeza que não”. Foi bastante recriminada por antigos ‘amigos’ por ter postado a foto. Perguntada, Tiane respondeu: “Sou careta, mas não sou hipócrita, não vou passar a fingir que não conheço meu amigo. Ninguém pode responder pelas atitudes dos outros. Depois que o Marco caiu de parapente, passando até um tempo em cadeira de rodas, chegou a dizer a mim que iria viajar para conseguir dinheiro para pagar o hospital, viajou e deu nisso que todos sabem”. E completa: “Nunca fez maldade com ninguém. O único mal que fez foi a ele mesmo.” Matéria completa aqui.

Por Guilherme Jaber







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